domingo, 30 de junho de 2013

à ti

Eu queria ler nos teus olhos o que eu queria que tu me dissesse. Mas não sei, e nem sei se tu queres o que eu sinto que tenho para te dar. Faz pressentir que sonho com o impossível, nesse meu irreal, e me traz um tanto de medo em qualquer um dos mundos em que eu esteja. Eu te queria aqui em qualquer lugar, num infinito onde a explicação da felicidade fosse ela em si.

Eu teria uma árvore imensa  num quintal perto de um córrego, eu só veria relógios na hora de acordar, eu acordaria cedo para banhar de pijama na chuva, e a cama mais quente e acolhedora seria a minha, e cada abraço seria uma cama, e cada abraço e cama seriam à ti.

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